domingo, 3 de outubro de 2010

MOGI DAS CRUZES X SANTANA (5)

·        A urgência da fábrica no cotidiano da vila-operária e mesmo na vida particular dos operários pode ser avaliada a partir da lembrança que os operários possuem das atividades exercidas por um funcionário da empresa, que eles chamam de "guarda" ou "sargento". Era esse funcionário da usina, investido das funções de juiz, fiscalizador e executor de diretrizes da empresa no espaço da Vila, o responsável pela vigilância de um certo código informal da fábrica, que regia aspectos do dia-a-dia dos moradores (CANOSA, 2002).
    Era esse funcionário que arbitrava os casos de desentendimentos entre vizinhos, indicava à empresa quais imóveis estavam desocupados e quais necessitavam de reparos. Era o "sargento" que impedia que a algazarra das crianças e os pregões dos ambulantes perturbassem o sono restaurador dos trabalhadores que se revezavam nos turnos. E ainda quem interpelava os moradores que acomodavam roupas a secar em suas janelas, coibindo assim comportamentos não desejados pela empresa (CANOSA, 2002).

  EM SANTANA: A EMPRESA TAMBÉM TINHA EMPREGADOS ENCARREGADOS DE MANTER A ORDEM NA VILA OPERÁRIA. ELES ERAM CONHECIDOS COMO "FISCAL DE QUARTEIRÃO". 

    OS PRIMEIROS A TEREM ESTA FUNÇÃO FORAM O JUVENIL ("LOCA") ADRIANO E ANTONIO VALENCIO. 

   SEGUNDO DINO MARIOT, RUBENS BEZ BATTI, DELEGADO DE URUSSANGA, SEMPRE QUE CHAMADO, TAMBÉM AJUDAVA A COLOCAR ORDEM NA VILA OPERÁRIA.

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